Ser primeiro não é ser o
melhor, maior ou a melhor marca
.
É
ser o primeiro na mente do
comprador quando pensa no
produto o serviço que precisa
(ou que tem que recomendar).
Alguns exemplos de ser o
primeiro, que o sábio Al Ries um
dos máximos expoentes de
Branding Mundial nos oferece:
Dietrich Mateschitz estava de
viagem na Tailândia quando
encontrou um popular tônico para
a saúde chamado Krating Daeng.
De volta à Áustria, decidiu
introduzir um produto similar,
ao que denominou Red Bull.
Inclusive mais importante do que
o nome Rede Bull, foi sua
escolha de um nome de categoria.
A esta categoria a denominou
"bebida energética". Assim
nasceu a primeira bebida
energética. Red Bull se
beneficia de uma analogia com
PowerBar, a primeira barra
energética.
.
O marketing pode-se
visualizar como o poder de
encher um vazio na mente. Se
existe uma categoria denominada
barra energética, os possíveis
compradores pensam que deve
existir uma categoria denominada
bebida energética.
Por suposto, Rede Bull foi a
primeira marca em encher este
vazio na mente, chamado bebida
energética. Na atualidade, Red
Bull atinge vendas por US$1.500
milhões em todo mundo e Dietrich
Mateschitz se transformou no
homem mais rico da Áustria.
Quase todos os grandes acertos
do marketing seguem o mesmo
padrão. Um empresário descobre
um vazio no mercado e depois
introduz uma nova marca que
começa a explodir a nova
categoria. Entre os exemplos,
destacam os seguintes:
• Rolex: o primeiro
relógio de alto preço.
• Starbucks: a primeira cafeteria para o alto segmento.
• Haagen-Dazs: o primeiro sorvete para o alto segmento.
• Heineken: a primeira cerveja importada.
A lista é interminável e todos
seguem o mesmo padrão. O
importante é encontrar uma
categoria disponível e depois
desenvolver uma nova marca para
dominar esta categoria. A medida
que a categoria ganha em
popularidade, também o faz a
marca. |